MÁQUINA de ouro a rodar na sombra,
serra de cristal a serrar estrêlas...
Caem pedaços de sono, entre os silêncios,
em grandes flores, mornas e dóceis,
com o pêso e a côr de vagas borboletas.
Rostos de espuma, nomes de cinza,
— a vida sobe nos caules da noite, pouco a pouco.
Máquina de ouro tremendo no ar de vidro frio,
cortando o brôto das palavras rente à bôca...
Demanchando nos dedos arquitecturas que iam parando,
e livros de imagens que o vento compunha, ilògicamente.
Ah! que é dos ramos de estrêlas finamente desprendidas,
pela sonora lâmina que estás vibrando sempre, sempre?
Que é das noites extensas, de ares mansos de alegrias,
sem ruas, sem habitantes, sem solidão, sem pensamento?
Que é das mãos esperando o amanhecer definitivo
e caídas também na torrente do tempo?
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