Tomou-me vossa vista soberana
Aonde tinha as armas mais à mão,
Por mostrar que quem busca defensão
Contra esses belos olhos, que se engana.
Por ficar da vitória mais ufana,
Deixou-me armar primeiro da razão;
Cuidei de me salvar, mas foi em vão,
Que contra o Céu não vale defensa humana.
Mas porém, se vos tinha prometido
O vosso alto destino esta vitória,
Ser-vos tudo bem pouco está sabido.
Que posto que estivesse apercebido,
Não levais de vencer-me grande glória;
Maior a levo eu de ser vencido.
Luís de Camões
Hoy a las 16:18 por cecilia gargantini
» Olga Orozco (1920-1999)
Hoy a las 16:11 por cecilia gargantini
» Manuel José Castilla- Poeta argentino (1918-1980)
Hoy a las 16:08 por cecilia gargantini
» 2020-10-27 COVID-19: UN SUEÑO
Hoy a las 15:43 por cecilia gargantini
» Rabindranath Tagore (1861-1941)
Hoy a las 15:07 por Maria Lua
» Yalal ad-Din Muhammad Rumi (1207-1273)
Hoy a las 15:05 por Maria Lua
» NO A LA GUERRA 3
Hoy a las 12:57 por Pedro Casas Serra
» EDUARDO GALEANO (1940-2015)
Hoy a las 09:24 por Maria Lua
» Khalil Gibran (1883-1931)
Hoy a las 09:17 por Maria Lua
» FERNANDO PESSOA II (13/ 06/1888- 30/11/1935) )
Hoy a las 09:14 por Maria Lua