FINO CORPO, que passeias
na minha imaginação
como o vento nas areias,
serás o rei Salomão?
Há um perfume de madeira
e uma confusa noção
de óleo e nardo, a noite inteira,
na minha imaginação.
Estendem-se no meu leito
púrpura e marfins...Estão
safiras pelo meu peito,
cedros pela minha mão...
Tôrres, piscinas, palmeiras,
de pura imaginação,
parecem tão verdadeiras...
Serás o rei Salomão?
Ondas de mel e de leite
se derramam pelo chão,
no silencioso deleite
da sombra e da solidão.
Navega nas minhas veias,
em vagorosa invenção,
um vinho de luas-cheias —
Por isso, em meu corpo vão
brotando, em mornos canteiros,
incenso, mirra, e a canção
de uns pássaros prisioneiros...
Serás o rei Salomão?
Na noite quási perfeita
da minha imaginação,
que é da tua mão direita?...
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