A Minha Casinha Giga
Que saudades eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta como eu
Como é bom, meu Deus, morar
Assim num primeiro andar
A contar vindo do céu
O meu quarto lembra um ninho
E o seu tecto é tão baixinho
Que eu, ao ir para me deitar
Abro a porta em tom discreto
Digo sempre: Senhor tecto
Por favor deixe-me entrar
De manhã salto da cama
E ao som dos pregões de Alfama
Trato de me levantar
Porque o Sol, meu namorado
Rompe as frestas no telhado
E a sorrir vem-me acordar
Corro então toda ladina
Na casa pequenina
Bem dizendo, eu sou cristão
“Deitar cedo e cedo erguer
Dá saúde e faz crescer”
Diz o povo e tem razão
.
» ANTOLOGÍA DE GRANDES POETAS HISPANOAMÉRICANAS
» ELVIO ROMERO (1926-2004)
» POESÍA SOCIAL XIX
» MAIAKOVSKY Y OTROS POETAS RUSOS Y SOVIÉTICOS, 2
» XI. SONETOS POETAS ESPAÑOLES SIGLO XX (VI)
» POETAS LATINOAMERICANOS
» LA POESIA MÍSTICA DEL SUFISMO. LA CONFERENCIA DE LOS PÁJAROS.
» EDUARDO GALEANO (1940-2015)
» CLARICE LISPECTOR II ( ESCRITORA BRASILEÑA)