.
A Minha Casinha Giga
Que saudades eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta como eu
Como é bom, meu Deus, morar
Assim num primeiro andar
A contar vindo do céu
O meu quarto lembra um ninho
E o seu tecto é tão baixinho
Que eu, ao ir para me deitar
Abro a porta em tom discreto
Digo sempre: Senhor tecto
Por favor deixe-me entrar
De manhã salto da cama
E ao som dos pregões de Alfama
Trato de me levantar
Porque o Sol, meu namorado
Rompe as frestas no telhado
E a sorrir vem-me acordar
Corro então toda ladina
Na casa pequenina
Bem dizendo, eu sou cristão
“Deitar cedo e cedo erguer
Dá saúde e faz crescer”
Diz o povo e tem razão
.
A Minha Casinha Giga
Que saudades eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta como eu
Como é bom, meu Deus, morar
Assim num primeiro andar
A contar vindo do céu
O meu quarto lembra um ninho
E o seu tecto é tão baixinho
Que eu, ao ir para me deitar
Abro a porta em tom discreto
Digo sempre: Senhor tecto
Por favor deixe-me entrar
De manhã salto da cama
E ao som dos pregões de Alfama
Trato de me levantar
Porque o Sol, meu namorado
Rompe as frestas no telhado
E a sorrir vem-me acordar
Corro então toda ladina
Na casa pequenina
Bem dizendo, eu sou cristão
“Deitar cedo e cedo erguer
Dá saúde e faz crescer”
Diz o povo e tem razão
.
» Andrés Trapiello (1953-
» Jenaro Talens (1946-
» ¡NO A LA GUERRA! (Exposición Colectiva)
» 1992-05-08 AÑORO LA INOCENCIA DE LA INFANCIA...
» 1992-05-05 QUIERO OLVIDARLA…
» 1991-11 A MIS COMPAÑEROS DEL CLÍNICO
» 1991-11 LA VIDA ES SUEÑO
» XI. SONETOS POETAS ESPAÑOLES SIGLO XX (VI)
» POESÍA SOCIAL XVIII