Com tantas perfeições da subtil arte,
Que quando com razão venho a louvar-te,
Em teus louvores perco a phantasia.
Porém Amor, que effeitos varios cria,
De ti cantar me manda em toda parte,
Não em plectro belligero de Marte,
Mas em suave e branda melodia.
Teu nome, Emmanuel, de hum n'outro pólo,
Voando se levanta e te pregoa,
Agora que ninguem te levantava.
E porque immortal sejas, eis Apolo
Te offerece de flores a coroa,
Que ja de longo tempo te guardava.
[Tienes que estar registrado y conectado para ver este vínculo]
Ayer a las 23:20 por Lluvia Abril
» Olga Orozco (1920-1999)
Ayer a las 21:38 por Liliana Aiello
» CÉSAR VALLEJO (1892-1938) ROSA ARELLANO
Ayer a las 16:18 por cecilia gargantini
» Manuel José Castilla- Poeta argentino (1918-1980)
Ayer a las 16:08 por cecilia gargantini
» 2020-10-27 COVID-19: UN SUEÑO
Ayer a las 15:43 por cecilia gargantini
» Rabindranath Tagore (1861-1941)
Ayer a las 15:07 por Maria Lua
» Yalal ad-Din Muhammad Rumi (1207-1273)
Ayer a las 15:05 por Maria Lua
» NO A LA GUERRA 3
Ayer a las 12:57 por Pedro Casas Serra
» EDUARDO GALEANO (1940-2015)
Ayer a las 09:24 por Maria Lua
» Khalil Gibran (1883-1931)
Ayer a las 09:17 por Maria Lua